Política
Ministro garante que educação sexual "está prevista" na disciplina de cidadania
O ministro da Educação garante que a questão da educação sexual na disciplina de cidadania e desenvolvimento é para manter. Para Fernando Alexandre, foi feita uma má interpretação da proposta que foi apresentada.
O ministro da Educação recebeu, esta quarta-feira, diretores das escolas de todo o país para um balanço do ano letivo que terminou e preparação do próximo.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Fernando Alexandre prestou alguns esclarecimentos em relação à questão da disciplina de cidadania, que gerou polémica nos últimos dias depois de ter sido publicado o novo guião da disciplina que secundariza temas como a sexualidade e dá ênfase à literacia financeira ou ao empreendedorismo.
O ministro afirma que a exclusão de conteúdos relativos à educação sexual “não é verdade” e garante que estes “continuam presentes na disciplina”.
“Seria um retrocesso enorme se a educação para a sexualidade saísse das escolas e da formação dos alunos”, admitiu. Fernando Alexandre diz que foi feita uma má interpretação da proposta que foi apresentada. Explica que o que foi apresentado foram as aprendizagens essenciais, “que é diferente do currículo”.
O ministro fala numa “estruturação” da disciplina de cidadania, afirmando que o objetivo é que a estratégia para esta disciplina seja uniforme e não um “ensino ad hoc”.
“Nenhum tema vai ser retirado do programa. Eles passam é a estar estruturados”, explicou.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião, Fernando Alexandre prestou alguns esclarecimentos em relação à questão da disciplina de cidadania, que gerou polémica nos últimos dias depois de ter sido publicado o novo guião da disciplina que secundariza temas como a sexualidade e dá ênfase à literacia financeira ou ao empreendedorismo.
O ministro afirma que a exclusão de conteúdos relativos à educação sexual “não é verdade” e garante que estes “continuam presentes na disciplina”.
“Seria um retrocesso enorme se a educação para a sexualidade saísse das escolas e da formação dos alunos”, admitiu. Fernando Alexandre diz que foi feita uma má interpretação da proposta que foi apresentada. Explica que o que foi apresentado foram as aprendizagens essenciais, “que é diferente do currículo”.
O ministro fala numa “estruturação” da disciplina de cidadania, afirmando que o objetivo é que a estratégia para esta disciplina seja uniforme e não um “ensino ad hoc”.
“Nenhum tema vai ser retirado do programa. Eles passam é a estar estruturados”, explicou.
Fernando Alexandre diz que a sua grande preocupação a respeito desta disciplina é a formação dos professores. “Não há professores com formação para dar esta disciplina e isso preocupa-nos”, disse, afirmando que quando estiver publicada a nova estratégia nacional para a educação para a cidadania, “vamos trabalhar na formação que é necessária para que as escolas possam cumprir aquilo que, a partir de agora, passa a ser regulamentado”.
Desde segunda-feira que está a decorrer uma consulta pública da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania e das Aprendizagens Essenciais da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.
No entanto, desde terça-feira que vários sites do Ministério da Educação registaram constrangimentos, chegando a ficar em baixo, incluindo a página da Direção-Geral da Educação, onde decorre a consulta pública.
Por este motivo, o ministro da Educação admitiu que o prazo da consulta pública poderá ser alargado.
“Está a causar prejuízo a todos os utilizadores do nosso sistema educativo, mas ninguém, seja na consulta pública, seja nos serviços, seja em que circunstância for, vai ser prejudicado”, garantiu Fernando Alexandre.
No entanto, desde terça-feira que vários sites do Ministério da Educação registaram constrangimentos, chegando a ficar em baixo, incluindo a página da Direção-Geral da Educação, onde decorre a consulta pública.
Por este motivo, o ministro da Educação admitiu que o prazo da consulta pública poderá ser alargado.
“Está a causar prejuízo a todos os utilizadores do nosso sistema educativo, mas ninguém, seja na consulta pública, seja nos serviços, seja em que circunstância for, vai ser prejudicado”, garantiu Fernando Alexandre.